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Fácil e prático julgar uns aos outros, difícil é saber de si mesmo, quanto mais acha que sabe, menos tem a certeza do que diz.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O tempo passa e você não sabe se a paixão acabou e se o amor existiu.


Quando você é criança e tem lá seus sete anos, tem-se um amigo imaginário, algo que você mesmo inventa e diz existir, ele é seu, faz o que você quer, é coisa sua, de criança. O tempo passa e você deixa-o de lado e começa a ter amiguinhos de verdade, e encontra neles um pouco de tudo o que o imaginário tinha, só que esse tem algo que o outro nunca teria: VIDA. E assim você segue, 8, 9, 10 anos. Até você chegar numa fase que você entende que amigos são amigos e colegas, colegas! Começa o tempo da paixãozinha do colégio, da rua, do clube, dos shows, e assim vai, até você ter uma paizão platônica, é algo que todo mundo tem ou teve um dia, ou até ainda terá. Mas para alguns a paixão platônica não é tão levada a sério como para outros. Existem pessoas que são capazes de 'tudo' pra encontrar, abraçar, até mesmo ficar por alguns segundos perto por quem é tão apaixanado.
Mas aí o tempo passa mais uma vez, e você não sabe mais o que acontece contigo, novas paixões, talvez um grande amor, você vai fundo nisso e se entrega achando que aquilo vai ser eterno, vai ser pra sempre, mas todo mundo sabe que o pra sempre não existe, mas as pessoas insistem em afirmar que amarão pra sempre.
Isso tudo acontece com um certo 'tipo' de pessoa, com outras, a paixão platônica, vira amor platônico e não sabem como agir, talvez você seja assim, ou ele, ou eu, né? Você chega a ter certeza que tudo terminou naquela tarde que ele te falou por quem era apaixonado, quem ele queria pra sempre, mesmo ele sabendo que o pra não existe, ele queria até quando te-la, fosse possível. Você começa a deixar de lado tudo o que um dia você quis, sentiu e até mesmo o que você fez pra tentar conseguir alguma coisa. E mais uma vez o tempo passa, mais rápido, com novos amigos, várias coisas nova, e você encontra aquele seu amor platônico que pra você não existia mais, ele te olha no olho, te cumprimenta com um abraço e um beijo e te olha novamente, seus olhos enxem de lágrimas e te dá vontade de abraçá-lo novamente e fazer com que aquilo que você pensava do 'pra sempre' começasse a existir naquela hora, naquele instante, você só queria que o pra sempre existisse, nem que fosse só com aquela pessoa, era mesmo o que você queria, mas isso não acontece, você abaixa a cabeça com um leve sorriso tímido e faz aquelas lágrimas escorrerem pelo seu rosto, sem esperar uma mão macia e delicada enxuga suas lágrimas e diz que ele estava errado por dizer quem ele queria pra sempre e que teve medo de admitir que disse aquilo só pra ver a sua reação, por que ele sempre quis você, você devagar levanta o rosto e seu sorriso que era tímico transformou-se em um sorriso apaixonado. E de novo você estava errada quanto ao pra sempre, não era aquele momento do abraço que você queria eternizar, era esse olhar e sorriso apaixonado.

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